Dossiê lesbocídio e onde estão as resistências

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Essa atividade propõe realizar um diagnóstico acerca das diversas expressões da violência lesbocida, por meio de analise de dados apresentados pelo “Dossiê Lesbocídio: as histórias que ninguém conta”. Buscamos mapear as diversas experiências de resistência lesbofeministas que estão se dando pelo estado de SP para, assim, poder localizar-nos e reconhecer-nos.

Eixos político-temáticos

A programação do I EPL é fruto da nossa rebeldia lesbofeminista e da não aceitação do atual estado das coisas. Ao recuperar as trajetórias lesbofeministas latinoamericanas, buscamos entender como chegamos até aqui e realizar um diagnóstico de como nos encontramos. As lutas encampadas por nossas antepassadas são importantes referenciais que nos fortalecem e permitem que nos entendamos enquanto sujeitas dotadas de corpo, história, memória e projetos. Se nossa existência é também resistência, quem somos e onde estamos? Se não vamos mais aceitar o heteropatriarcado  classista e racista, como podemos enfrentá-lo? Definitivamente não será sozinha, mas em coletividade, construindo um projeto político, uma ética lésbica e uma nova sociabilidade. Dividimos a programação em três eixos político-temáticos, de acordo com os dias do Encontro.

Que venha o I EPL!!!

EIXO 1: Encontros com o passado

Trajetórias do Lesbofeminismo na América Latina

Essa atividade compõe o primeiro eixo do EPL, cujo o objetivo é fazer um resgate histórico do movimento lesbofeminista latinoamericano. A partir de uma perspectiva crítica do presente, reivindicamos as resistências lesbofeministas brasileiras como parte deste legado continental.

EIXO 2: Diagnósticos do presente

Dossiê Lesbocídio e onde estão as resistências

Essa atividade propõe realizar um diagnóstico acerca das diversas expressões da violência lesbocida, através de análise de dados apresentados pelo “Dossiê Lesbocidio: as histórias que ninguém conta”. Buscamos mapear as diversas experiências de resistência lesbofeministas que estão se dando pelo estado de SP para, assim, poder localizar-nos e reconhecer-nos.

Quem é a sujeita lésbica?

Identificar as questões estruturais que permeiam a existência lésbica, como: trabalho, saúde, isolamento e branquitude, destacando, assim, conflitos internos ao movimento lesbofeminsita e revelando pontos comuns.

EIXO 3: Perspectivas de futuro

Construção de um projeto político lesbofeminista: articulação e sociabillidade lésbica

 Como síntese dos debates anteriores, esta atividade busca estabelecer acordos e compromissos para pensar propostas de articulação que deem movimento ao lesbofeminismo no estado de SP.

PROGRAMAÇÃO I EPL

Conhecendo a nossa história, construindo coletividade

A programação do primeiro Encontro Paulista de Lesbofeminismo foi pensada a partir de diversas reflexões sobre o atual estado de (des)articulação das lesbofeministas no Brasil. Isso nos levou a perceber a urgência de fazer um resgate coletivo da trajetória do movimento lesbofeminista, recuperando a historicidade do nosso movimento enquanto lesbofeministas latinoamericanas. Entendemos que para construir uma articulação capaz de enfrentar os desafios que se apresentam cotidianamente, é essencial a demarcação de nossos princípios, valores e referenciais políticos; entendendo o contexto em que se dão as resistências lésbicas na contemporaneidade e construindo um projeto político.

Entedemos que a atual estrutura é composta pelo regime político da heterossexulidade obrigatória e pela colonização e branquitude dos nossos territórios, corpos e mentes, a qual compromete a saúde integral das lésbicas. Assim, pautamos uma sociabilidade não baseada no cosumo do álcool. Finalmente, para romper com a sistemática desarticulação e isolamento político que nos caracterizam, buscamos promover estratégias de coletvidade no interior do estado de São Paulo